As oficinas terapêuticas fazem parte das Práticas Integrativas Complementares, vinculadas ao Sistema Único de Saúde, com o objetivo de efetivar um cuidado integral, oferecendo oportunidades de maneiras criativas ao sujeito que está passando por algum sofrimento psicológico.

Essas ferramentas do SUS têm o intuito de fortalecer os espaços comunitários de convivência, de promoção de saúde mental e de redes de solidariedade, realizando encontros onde acontecem as atividades criativas em grupo, como por exemplo, artesanato, meditação, costura, fotografia, entre outros.

No Município de Constantina as oficinas terapêuticas estão em funcionamento desde o mês de dezembro de 2017, coordenadas pelo Núcleo de Apoio à Atenção Básica, atendendo atualmente um grupo com cerca de 15 pessoas.

Além das oficinas de artesanato, que já estavam sendo realizadas, o grupo começou a participar de alguns momentos de meditação, que também fazem parte das PICs e serão realizados eventualmente, juntamente com as demais atividades.

Na última terça-feira (11), foi realizado um momento de acolhida dos novos integrantes do grupo e também uma atividade de meditação coordenada pela Irmã Amélia Maria Weschenfelder, que é especialista nesta área.

 “Essas atividades auxiliam como suporte terapêutico e são recursos importantes para os pacientes, pois buscam olhar não somente sobre o sintoma mas para o sujeito como um todo nas sua relações interpessoais e sociais. Através do grupo busca-se o acolhimento, criando espaços de escuta onde os participantes possam expressar seus sentimentos, sofrimentos e entrar em contato com pessoas que estão passando por problemas parecidos com os seus. Dentro desse processo de  espelhamento e compartilhamento das experiências vividas, a pessoa começa a olhar para o seu problema de forma diferente, e encontra ali um lugar para se organizar emocionalmente”. Destacou Shaiane Ludke, que é psicóloga do NAAB e está acompanhando as atividades.